Xico Sá

Para um xodó no Recife, entreguei o meu coração vira-lata

Xico Sá

14.02.13

Com o cão sem plumas ainda a lamber a ressaca, aqui da margem esquerda do Capibaribe, sigo o conselho do Paulinho da Viola, esse professor de educação sentimental e bons modos: fecho a ferida, estanco o sangue e sepulto bem longe o que restou da camisa colorida que cobria a minha dor, demorô, já era, evoé, meu camarada, se Baco é por nós, quem será da turma do contra?!

Foto: Geyson Magno/UOL

O amor acaba, mesmo quando nem começa

Xico Sá

31.01.13

Falar em desespero, Joaquim, não sei mesmo amar e muito menos sofrer em silêncio. Sofro publicamente, duas ou três coisas que aprendi com Lupicínio e o cinema americano. Sou triste e espalhafatoso, como o velho compositor baiano já dizia.

Uma gostosa, bem sabes, Joaquim

Xico Sá

17.01.13

Tem início neste post uma conversa entre os escritores e cronistas Xico Sá e Joaquim Ferreira dos Santos, que trocarão correspondências no blog. Xico Sá, melancólico, vaga pela cinzenta São Paulo, rememorando a última mulher que disse adeus e bateu a porta.