O primeiro momento

Em cartaz

22.08.16

Anri Sala, albanês nascido em 1974 e radicado em Berlim, é um dos nomes mais importantes no cenário internacional da arte contemporânea. Sua obra premiadíssima abrange diversas mídias, como instalação, vídeo, experimentações sonoras e fotografia, trabalhando entre performance, ficção e documentário justapondo contingências pessoais, históricas e políticas. Realizou mostras em instituições como o Centre Pompidou, a Serpentine Gallery e o Museum für Moderne Kunst, além de participar de exposições como a Manifesta e a Bienal de Veneza.

O Instituto Moreira Salles promoverá a primeira apresentação ampla de sua obra no Brasil com Anri Sala: o momento presente, um projeto que engloba duas exposições. A primeira delas terá início na sede carioca do IMS no dia 10 de setembro, às 17h, com uma conversa entre o artista e a curadora Heloisa Espada, e ficará em cartaz até 20 de novembro.

A segunda ocorrerá em São Paulo, na nova sede do IMS na Avenida Paulista, no segundo semestre de 2017. Cada exposição apresentará obras distintas, dentre instalações, vídeos, fotografias e objetos, pois foram elaboradas em diálogo com as características de cada espaço.

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No Rio de Janeiro, Anri Sala ocupará as salas e os jardins da sede do IMS com uma música improvisada e dissonante. A exposição do Rio de Janeiro se concentra no diálogo das obras de Sala com a arquitetura modernista da casa da Gávea, propondo uma nova forma de circulação, bloqueando passagens usuais e induzindo o visitante a percorrer áreas externas pouco habitadas.

Uma instalação sonora ocupará a sala de azulejos, no interior da casa, e a varanda do painel de cobogó, na parte externa. Os dois ambientes são separados por uma porta de vidro fechada, sendo visualmente acessíveis mas acusticamente isolados um do outro. Para chegar até a varanda do cobogó, é preciso dar a volta pela parte de fora da casa. Uma videoinstalação em três telas, que conta com a colaboração dos escritores Noemi Jaffe, Ondjaki e José Luís Peixoto, abordará relações de poder inspirada no passado colonial do Brasil e sua herança africana.

O catálogo da exposição trará textos inéditos de Heloisa Espada, Moacir dos Anjos e Natalie Bell, além da tradução de um artigo de Jacques Rancière. A publicação será lançada durante a abertura da mostra e estará à venda nos centros culturais do IMS e na Loja do IMS na internet.

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Long Sorrow, 2005.

Abertura da exposição
10 de setembro de 2016, sábado, às 18h.
Evento gratuito, aberto ao público.

Conversa com Anri Sala
10 de setembro, às 17h, com mediação de Heloisa Espada. Em inglês, sem tradução simultânea.
Entrada franca, por ordem de chegada, com distribuição de senhas a partir das 16h30. Lugares limitados.

Para mais informações e detalhes visite a página sobre a exposição de Anri Sala.

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