Sala: criação doméstica

Em cartaz

15.09.16

Ao conceber a exposição Anri Sala: o momento presente para o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, o artista albanês diz ter pensado fundamentalmente no equilíbrio entre a primeira função da casa, residencial, e a atual, de caráter institucional. Em conversa com a curadora Heloisa Espada dia 10 de setembro, na abertura da mostra – que ficará em cartaz até dia 20 de novembro –, Sala disse que procurou apresentar suas obras no IMS encenando a casa “de um modo diferente, um pouco mais parecido com o que era antes. Algo mais próximo do doméstico e mais distante do institucional”. Ele distribuiu as instalações sonoras, vídeos e fotografias pelos espaços, levando o público a circular por caminhos pouco usados, e a perceber e valorizar a arquitetura em torno.

Na conversa com Heloisa (aqui na íntegra, sem legendas), o artista, que no próximo ano fará uma nova exposição no Instituto Moreira Salles de São Paulo, também pensada especialmente para o lugar, fala sobre seu processo de trabalho, que mistura som, arquitetura, política, memória e história. “Para mim é muito importante avançar por subtração, tirando ao invés de adicionar”.

No Barragán No Cry (2002)

No Barragán No Cry (2002)

Long Sorrow, 2005

Long Sorrow (2005)

 Bridges in the Doldrums, 2016

Bridges in the Doldrums (2016)

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