Mànya Millen

A ousadia literária de 2016

Mànya Millen

26.12.16

Aviso: esta não é uma lista de melhores livros do ano. Listas costumam ser encaradas com desconfiança, e não sem razão. Este também não é um apanhado (quase sempre chatíssimo) do mercado editorial brasileiro em 2016. Este texto não é igualmente uma lista das perdas de grandes personagens do mundo literário, embora elas tenham sido muitas e sentidas. Estas linhas são para ressaltar que 2016 foi o ano em que a literatura galgou um novo patamar, e a ousadia foi referendada justamente pela mais vetusta e pomposa das instituições: a Academia Sueca.

Firme no Leme

Equipe IMS

06.06.16

Que se cuide o Carlos Drummond de Andrade sentadinho naquele banco quase na outra ponta de Copacabana. Em pose parecida com a do poeta – de pernas cruzadas e de costas para o mar – Clarice Lispector também ganhou réplica em bronze acomodada na mureta do Leme. E logo nos primeiros 20 dias integrada à paisagem, a primeira estátua de artista mulher no Rio, se não chegou a superar, deve ter igualado o recorde de Drummond em número de selfies com passantes.

Espalhar Clarice – quatro perguntas a Benjamin Moser

Alice Sant’Anna

10.12.15

O livro com os contos completos de Clarice Lispector, publicado em agosto nos Estados Unidos, foi festejado como um dos lançamentos mais importantes do ano. Benjamin Moser – biógrafo e organizador da obra de Clarice – fala sobre a repercussão internacional do livro e comenta o verdadeiro fenômeno que Clarice se tornou nas redes sociais.

Clarice entre os melhores do New York Times

Equipe IMS

01.12.15

A tradicional lista com os 100 melhores livros de 2015 selecionados pelos editores do The New York Times Book Review incluiu o título The complete stories, volume de contos de Clarice Lispector organizado por Benjamin Moser e publicado pela casa editorial nova-iorquina New Directions.

Golpe de vista – 1964 sob a perspectiva de Clarice e Otto

Equipe IMS

15.04.14

Em palestra no IMS do Rio, crítico literário Augusto Massi traça paralelo entre romances de Clarice Lispector e Otto Lara Resende publicados em 1964 sob o pano de fundo do golpe militar.

Hora de Clarice

Equipe IMS

09.12.13

Hora de Clarice

Quem foi Mineirinho: bastidores de uma crônica

Elizama Almeida

31.05.13

Em 1962, conta Elizama Almeida, a polícia do Rio de Janeiro matou com treze tiros José Miranda Rosa, o Mineirinho, um dos bandidos mais procurados da época. A pedido da revista Senhor, na qual era colunista, Clarice Lispector escreveu uma crônica.

IMS lança estudo sobre a obra de Clarice Lispector

Equipe IMS

02.03.12

O Instituto Moreira Salles lança, no dia 8 de março, às 20h30, no IMS-RJ, o livro Clarice Lispector - Figuras da escrita, do crítico literário português e professor de literatura brasileira Carlos Mendes de Sousa. A publicação é uma reedição integral do texto com mesmo título publicado em Portugal em 2000. A edição do livro no Brasil faz parte de uma série de ações que há muito vêm se desenvolvendo no IMS em torno da obra de Clarice.

A tradução do indizível

Cecília Himmelseher

15.10.11

Diferentemente da edição brasileira, Près du coeur sauvage recebeu prefácio, escrito pelo jornalista mineiro Paulo Mendes Campos. Para introduzir a obra, o escritor reutilizou seu texto publicado no Diário Carioca, em 1950, primeiro perfil mais detalhado de Clarice a aparecer na imprensa. Conta o prefaciador que o título do livro foi inspirado numa frase de James Joyce, usada como epígrafe da obra: "Ele estava só. Estava abandonado, feliz, perto do selvagem coração da vida".

Elisa Lispector revisitada: entrevista com Nádia Battella Gotlib

Equipe IMS

19.07.11

Marcela Isensee e Cecília Himmelseher, entrevistaram, por e-mail, a pesquisadora Nádia Battella Gotlib, autora de importante obra biográfica sobre Clarice Lispector. Livre-docente e professora de Literatura Portuguesa e Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo, Nádia prepara um livro sobre Elisa e fala a respeito da vida e da obra da escritora.