Antônio Xerxenesky

Fernando, o classicista

Antônio Xerxenesky

02.09.11

Veja bem: aprecio Cervantes e Shakespeare tanto quanto qualquer outro leitor. Todavia, a literatura contemporânea sempre foi uma espécie de bandeira minha. Qual não foi o meu choque, então, ao descobrir que agora o meu amigo estava obcecado por Sêneca e Homero e não demonstrava o menor interesse em ler mais nada da literatura produzida nos dias de hoje no Brasil?

Clássicos para tudo o que é gosto

Sérgio Sant'Anna

11.07.11

Fico até encabulado com os seus elogios a meu livro, em sua carta bonita, leve e solta. Nela você pergunta qual é a minha relação com os clássicos. Não vou dizer que é sempre uma relação fácil, mas os clássicos já me deram momentos de uma incomparável riqueza existencial. Mas confesso que só consegui ler os sete volumes de Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, na terceira tentativa.

A dívida com os clássicos

José Geraldo Couto

07.07.11

Tenho muitos amigos que torcem o nariz para o Woody Allen, acusando-o de pseudointelectualismo ou mesmo de anti-intelectualismo. Penso diferente. A meu ver, ele brinca, por um lado, com o pedantismo acadêmico, e por outro com a superficialidade intelectual de nossa época, mas ao mesmo tempo sabendo que trabalha com um meio de expressão também ligeiro e superficial, que é o cinema narrativo americano.