Adriana Armony

Vamos chamá-la de Maria

Adriana Armony

10.07.18

Li uma matéria impressionante sobre uma mulher do Centro-Oeste do Brasil, vítima de tráfico sexual para Portugal, e sob o impacto dessa história passei um carnaval e uma semana santa no computador, imaginando o entrelaçamento de duas narrativas: as experiências erótico-amorosas de uma mulher de classe média e as noites assustadoras da escravidão sexual dessa personagem que chamo de Maria e que poderia ser qualquer mulher.

De Manoel a Miguel, o cinema d’além mar

José Geraldo Couto

22.10.12

Aos 103 anos, Manoel de Oliveira pode dizer que já fez de tudo no cinema, de documentários a épicos históricos, de ópera filmada a romances de folhetim. Seu filme mais recente, O Gebo e a sombra (2012), em cartaz na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, é o que se poderia chamar de cinema de câmara, no mesmo sentido em que se fala de música de câmara.

Manter-se independente – quatro perguntas a Bárbara Bulhosa

Equipe IMS

29.05.12

Há sete anos, a portuguesa Bárbara Bulhosa fundou a editora independente tinta-da-china. Hoje, reconhecida no mercado português pela qualidade (estética, inclusive) do seu catálogo de mais de 200 livros, Bárbara aporta nas livrarias brasileiras com a criação da tinta-da-china Brasil. Desde março, são dois títulos, uma autora convidada para a FLIP e a reafirmação de que a tinta-da-china é, sobretudo, independente. Bárbara respondeu quatro perguntas do Blog do IMS sobre projetos no Brasil, diferenças entre mercados brasileiro e português e ideias e peculiaridades da tinta-da-china.