Paulo Roberto Pires

Aos literatos, a literatura

Paulo Roberto Pires

05.10.17

Kazuo Ishiguro traz ao arraial mundial das letras um período de bonança. Depois de ter emendado Svetlana Alexiévitch (jornalista!) com, heresia máxima, Bob Dylan (compositor!), a Academia Sueca restitui o Nobel de Literatura a quem de direito, um escritor “de verdade”. Ufa. Um escritor simpático, hábil, convencional e de bons modos. Está selada a Pax Literária.

Intimidade entre traço e desejo

Christian Schwartz

03.05.17

Qualquer leitor que algum dia tenha se encantado por Virginia Woolf não deixará de reconhecê-la como uma escritora – na falta de adjetivo menos gasto – intimista. Para quem saiba reconhecer os delicados sinais da intimidade, não será difícil se encantar igualmente pela pintura da irmã mais velha de Virginia, Vanessa Bell (1879-1961) – pela primeira vez exposta em extensa retrospectiva com cerca de uma centena de obras na Dulwich Picture Gallery, em Londres.

Filmes shakespearianos

Roberto Rocha

30.11.16

Laurence Olivier, no prefácio que escreveu para a edição do roteiro de seu filme Henrique V (1944), afirma que “Shakespeare, de certa forma, escreveu para o cinema”. Olivier argumenta que, mais do que qualquer outra forma de escritura dramática, o teatro shakespeariano se prestaria, pelas suas próprias características formais, ao tratamento cinematográfico. Que características seriam essas? Roberto Rocha explica.

Shakespeare, cinema e leituras

Equipe IMS

25.11.16

Para lembrar os 400 anos sem (ou com) Shakespeare, e celebrar o ciclo Shakespeare e Cinema, que ocupará a Sala José Carlos Avellar no IMS do Rio de Janeiro entre os dias 1º e 11 de dezembro, o Instituto Moreira Salles convidou Maureen Bisilliat e Gustavo Gasparani para lerem e comentarem, em vídeo, trechos da obra do dramaturgo.

Aventuras desmemoriadas

Antônio Xerxenesky

25.06.15

O escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, conhecido pelo realista Os resíduos do dia, surpreendeu seu público ao lançar, após um silêncio de dez anos, um livro de temática medieval e fantástica, com direito a dragões e ogros. Seu uso de elementos fantásticos foi considerado superficial por alguns, mas há muito o que celebrar no experimento do autor, que oferece novas perspectivas a um gênero que sempre corre o risco de cair na estagnação.

O outro Cromwell

Paulo Nogueira

16.05.13

Com O livro de Henrique, segundo volume da trilogia de romances históricos que narram a ascensão e queda de Thomas Cromwell, ministro de Henrique VIII, Hilary Mantel se tornou a primeira mulher a receber duas vezes o prestigiado Booker Prize. Paulo Nogueira conversou com a escritora inglesa para o Blog do IMS.