José Geraldo Couto

Amor e morte segundo Haneke

José Geraldo Couto

18.01.13

No pequeno teatro de Amour se desenrola a mais universal das tragédias, a erosão da carne e do intelecto, a condição finita e frágil da vida. À diferença dos melodramas vulgares, Haneke não enfrenta essa barra alternando agradavelmente momentos de drama e humor, de violência e ternura. É tudo ao mesmo tempo, somado, entretecido, depurado.