Marçal Aquino

A felicidade genital

Marçal Aquino

21.09.18

Em 2012 esbarrei num personagem, um falso conde chamado Emanuel, e me interessei em acompanhar suas peripécias amorosas em período impreciso do Brasil colonial. Logo percebi que se tratava de uma farsa erótica, sem nenhum rigor histórico, muito diferente de tudo que escrevi até agora.

Love, ponto de atrito entre amor e sexo

José Geraldo Couto

18.09.15

É possível falar de amor nos dias de hoje sem cair na pieguice ou na autoajuda? É possível filmar o sexo sem resvalar na crueza vulgar ou, no extremo oposto, na estetização publicitária dos “50 tons de cinza”? Gaspar Noé resolveu pegar esses dois touros à unha, ao mesmo tempo. Mas seu filme acaba por suscitar uma outra pergunta: é possível ver nos dias de hoje um filme de amor e sexo sem tentar enquadrá-lo nos parâmetros estreitos e desfocados de meio século atrás?

Ninfomaníaca contra a normatização do desejo

José Geraldo Couto

14.03.14

"A protagonista Joe é uma aberração porque não se enquadra nas normas", diz José Geraldo Couto sobre o "segundo volume" de Ninfomaníaca, a tragicomédia feroz e ambiciosa de Lars von Trier. "Ao não saber onde colocar o desejo, ela o dissemina por toda parte, como uma criança às voltas com sua sexualidade polimorfa".