José Geraldo Couto
22.08.14
Em seu mais recente filme, Amantes eternos, Jim Jarmusch reinventa o mito do vampiro, transformando o casal protagonista em um depósito do que a cultura humana produziu de melhor ao longos dos milênios. A ambientação da trama na decadente Detroit, por sua vez, é metafórica de uma profunda crise na civilização atual e muito adequada à melancolia predominante no filme.