Bernardo Carvalho
17.12.14
O poeta Mark Strand morreu há duas semanas, aos 80 anos, em Nova York. Seus poemas supõem a integridade e, também, o desaparecimento. É o contrário de um mundo de fantasmas infantilizados que, fascinados pela própria imagem, insistem em reproduzir e replicar o vazio imóvel, impotente e histérico da sua aparência.