Contar uma boa história
Camila von Holdefer
29.05.17
Nada no clamor para que autores voltem a “contar uma boa história” faz sentido. Mesmo a literatura comercial, ainda que sem qualquer engenho e de forma torta e tênue, diz algo sobre si mesma. Quando autores dispostos a experimentar com a literatura de gênero deslocam o foco da resolução para a investigação, não raro o resultado é instigante. Quase todas as experiências revelam a relação complexa, mas estreita, entre investigação e signos, linguagem, literatura.
Tradução, poética do improvável
Rogério Bettoni
10.11.16
Talvez essa seja a primeira lição que a gente aprende quando começa a traduzir: que tradução é “quase a mesma coisa”, princípio que dá título a um livro de Umberto Eco sobre o tema. E qualquer livro que caia nas mãos de um tradutor iniciante será um desafio de redescoberta da linguagem e de suas possibilidades, seja um livro de autoajuda, um romance cor-de-rosa ou um texto de filosofia.