Alexandre Vidal Porto
01.02.17
Eu sempre quis escrever sobre autocontrole. O romance no qual trabalho atualmente, cujo título provisório é Cloro, explora essa questão. O narrador, Georges, é um homossexual enrustido casado com uma mulher, e passou a vida toda se controlando. Ele morreu no dia anterior, mas manteve a consciência e se encontra numa espécie de limbo, decidindo quais histórias contaria sobre si na eventualidade de um juízo final.