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O que não se pode ver
José Geraldo Couto
31.08.18
Ferrugem e As herdeiras: dois filmes de primeira linha, um brasileiro e o outro paraguaio. Um é habitado por adolescentes, o outro por idosas, mas no fundo ambas tratam da solidão e da dificuldade de entendimento num mundo cada vez mais inóspito, sobretudo nas pontas mais vulneráveis da vida humana, a juventude e a velhice.
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2016, entre sinistro e sublime
José Geraldo Couto
30.12.16
Num ano de grandes traumas no Brasil e no mundo, o cinema, se não serviu para consertar nada, ao menos nos ajudou a manter aguçados o olhar e a sensibilidade. Atendo-nos aos títulos lançados no circuito comercial, alguns veteranos fundamentais (Bellocchio, Verhoeven, Almodóvar, Clint Eastwood, Woody Allen) marcaram presença, ao lado de estreantes promissores, como Robert Eggers, do surpreendente A bruxa.
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Amada morta, cinema vivo
José Geraldo Couto
01.04.16
O thriller do diretor baiano Aly Muritiba (que já foi cobrador de ônibus, bombeiro e carcereiro enquanto estudava história em São Paulo e depois cinema em Curitiba) é um dos grandes filmes brasileiros do ano e a prova viva, muito viva, de que é possível subverter os códigos e fórmulas dos gêneros estabelecidos e construir uma obra original.