Sérgio Sant'Anna
De falsificações e falsificadores
Sérgio Sant'Anna
29.08.11
Mas vale a pena contar um caso. Pelos bares de BH, na década de 70, havia um sujeito apelidado de Makario, que vivia tirando poemas seus do bolso e mostrando às pessoas nos bares, que mal continham a impaciência e achavam os poemas muito ruins. Mas não é que o Makario um dia saiu mostrando um poema de Drummond, dizendo que era seu e todo mundo continuou a detestar. Noutro dia, mostrou um poema seu e disse que era de Drummond e muita gente não só acreditou, como gostou.