José Geraldo Couto
Clint Eastwood e as liturgias da morte
José Geraldo Couto
09.12.11
O filme que, a meu ver, realiza cabalmente a transmutação humana e artística de Clint Eastwood é Os imperdoáveis, o extraordinário faroeste crepuscular que ele dirigiu e estrelou em 1992. (...) Algumas cenas são eloquentes, em particular aquela em que um jovem falastrão metido a pistoleiro entra numa crise agônica ao ser confrontado com a possibilidade real de matar um ser humano. Poucos momentos do cinema mostraram de modo tão vívido como é difícil, como é pesado, tirar a vida de uma pessoa.