Carla Rodrigues
Profissão, professor, profanação
Carla Rodrigues
07.05.15
Quando o saber ainda não era mera circulação de mercadoria, a profissão de professor era consagrada. Como figura encarnada do sabedor, o professor, a quem cabia promover a formação, cai da consagração para a profanação. Apanhar da PM nas ruas de Curitiba, fazer greves invisíveis e exercer uma profissão cujo piso salarial na rede pública é de R$ 1.917,78 – valor de 2015, considerado um imenso avanço em relação aos anos anteriores – é parte dessa imensa história de profanação.