José Geraldo Couto
Boyhood não coube no Oscar
José Geraldo Couto
23.02.15
Falou-se muito do inusitado modo de produção de Boyhood, de sua realização ao longo de doze anos, mas falou-se pouco do resultado, da narrativa que vemos na tela. E esta é extraordinária. Por isso é um filme que não cabe no Oscar, festa da repetição do mesmo sob a ocasional maquiagem da “novidade”. Birdman ganhou reinventando, quase sete décadas depois, a roda de Festim diabólico, de Hitchcock.