José Carlos Avellar

Tião, amanhã

José Carlos Avellar

16.04.15

Abril de 1981: nos cinemas, lado a lado, Eu te amo, filme recém concluído, e Iracema, uma transa amazônica, realizado sete anos antes, mas só então liberado pela censura. Desse encontro não planejado entre Paulo, o industrial de Arnaldo Jabor, e Tião, o caminhoneiro de Jorge Bodanzky e Orlando Senna, resulta algo entre uma conversa ao telefone, uma conversa de botequim e um monólogo interior: num presente suspenso no tempo, o passado fala com o futuro.