José Geraldo Couto

Love, ponto de atrito entre amor e sexo

José Geraldo Couto

18.09.15

É possível falar de amor nos dias de hoje sem cair na pieguice ou na autoajuda? É possível filmar o sexo sem resvalar na crueza vulgar ou, no extremo oposto, na estetização publicitária dos “50 tons de cinza”? Gaspar Noé resolveu pegar esses dois touros à unha, ao mesmo tempo. Mas seu filme acaba por suscitar uma outra pergunta: é possível ver nos dias de hoje um filme de amor e sexo sem tentar enquadrá-lo nos parâmetros estreitos e desfocados de meio século atrás?