José Geraldo Couto
13.07.12
Walter Salles, a meu ver, dribla a contento o risco de resvalar para o maneirismo e o excesso de estetização. Prova disso são as magníficas cenas musicais. Servindo-se de sua experiência como documentarista, o diretor confere às apresentações de jazz e blues um calor e uma pulsação que me parecem mais intensos e menos artificiais do que os do belo Cotton Club, de Coppola.