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2016, entre sinistro e sublime
José Geraldo Couto
30.12.16
Num ano de grandes traumas no Brasil e no mundo, o cinema, se não serviu para consertar nada, ao menos nos ajudou a manter aguçados o olhar e a sensibilidade. Atendo-nos aos títulos lançados no circuito comercial, alguns veteranos fundamentais (Bellocchio, Verhoeven, Almodóvar, Clint Eastwood, Woody Allen) marcaram presença, ao lado de estreantes promissores, como Robert Eggers, do surpreendente A bruxa.
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Tonacci, cinema dos grandes
José Geraldo Couto
23.12.16
Hoje é preciso falar de Andrea Tonacci (1944-2016), o imenso cineasta que acaba de nos deixar. Num ano de graves perdas para o cinema brasileiro, esta foi uma das mais cruéis, pois Tonacci vivia uma fase de grande energia e criatividade, com vários projetos em mente ou em andamento. Muito querido por seus amigos, colegas e colaboradores (melhor seria dizer que todos os seus colegas e colaboradores tornavam-se instantaneamente seus amigos), o cineasta viu crescer nas últimas décadas uma legião de jovens admiradores, estimulados por seu trabalho, suas ideias e seu afeto.
![40ª Mostra de Cinema de São Paulo](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/10/mostra40-home-blog.jpg)
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A Mostra e os sonhos de Bellocchio
José Geraldo Couto
21.10.16
A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo deste ano, a quadragésima, pode não estar tão recheada de novidades fortes como em anos anteriores, mas começou muito bem. Belos sonhos, novo filme de Marco Bellocchio, não apenas confirma a esplêndida forma que o cineasta italiano reencontrou na maturidade como também amarra várias pontas de sua inquieta filmografia.
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Jango, Hitler, Berlusconi – política é o fim?
José Geraldo Couto
19.07.13
José Geraldo Couto comenta três filmes em cartaz, que têm a política como eixo central: "Dossiê Jango" (Paulo Henrique Fontenelle), "Hannah Arendt" (Margarethe von Trotta) e "A bela que dorme" (Marco Bellocchio).