Cinema líquido
José Geraldo Couto
21.07.17
De canção em canção, o novo filme de Terrence Malick, é um objeto – melhor seria dizer: um organismo – difícil de apreender, pois tudo nele é fluido: a história, os personagens, o modo de filmá-los. São fragmentos, retalhos, sem ordem cronológica ou progressão dramática aparente, das vidas de quatro personagens centrais.
Cronenberg: a escrita e a carne
José Geraldo Couto
27.04.12
Todo o filme será um desdobramento desse embate: de um lado, as forças vivas e por vezes obscuras da carne; de outro, a busca pela compreensão e controle dessas forças pelo discurso lógico. Freud e Jung são as mentes em busca da resposta. Sabina é a pergunta. Claro que, a partir de certo momento, também ela busca o esclarecimento, mas seu corpo - incluindo o cérebro, órgão mais nobre - segue sendo o campo de batalha central desse drama terrível.