José Carlos Avellar

O aberto, o fechado e o enfermeiro de Cannes

José Carlos Avellar

22.05.15

Em Cannes, dois filmes feitos para a janela de projeção hoje raramente utilizada, 1:33, o retângulo mais próximo do quadrado: um chinês, O assassino, de Hou Hsiao-Hsien, outro húngaro, O filho de Saul, de László Nemes. O olhar passeia à vontade pela paisagem aberta de O assassino e se perde no labirinto escuro de O filho de Saul. Estamos à vontade no espaço do filme de Hsiao-Hsien, mas desconfortáveis no de Nemes.