Paulo Roberto Pires
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/32/1351803221.jpg)
Os vivos e os mortos
Paulo Roberto Pires
01.11.12
Dia de Finados dá nisso: homenagear os mortos faz pensar nos vivos, em sua transitoriedade fatal. Santo Agostinho, que sabia das coisas e barbarizou antes de se converter, não dava muita bola para a "vida mortal". O negócio, escreveu ele, era a "morte vital", uma espécie de P.S. mais importante que a carta. Mas em matéria de transcendência, ainda fico com Otto Lara Resende (cristão e cético): morreu, babau.