José Geraldo Couto
Rio de sangue
José Geraldo Couto
24.11.17
Não devore meu coração, de Felipe Bragança, é um filme desconcertante. Sua originalidade começa na ambientação geográfica e se estende ao roteiro e à construção formal. É faroeste, filme de gangue de moto, romance de formação, fábula política, história de amor, alegoria histórica, tudo misturado. Outro filme belo e estranho, mas numa direção diferente, é o português Colo, de Teresa Villaverde. Os assuntos são deprimentes, mas o frescor e o vigor com que a diretora os plasma em cinema são animadores.