Millôr: Uma alegria para sempre
Geraldo Carneiro
21.03.13
"Millôr Fernandes tinha horror a todos os cânones. Sempre desconfiava das fórmulas e desmontava, quase por compulsão, o que há de clichê no pensamento", escreve Geraldo Carneiro em homenagem ao amigo que, embora 29 anos mais velho, tratava-o como sendo do "mesmo planeta" e discutia com ele - ou divergia dele - sobre Machado de Assis, poesia e todos os assuntos.
O Paradoxo Millôr
Jânio de Freitas
20.03.13
"Por que você continua sem lançar seu trabalho no exterior?", perguntava o jornalista Janio de Freitas a Millôr Fernandes, ao longo de décadas de amizade. A falta de uma resposta satisfatória não enfraquecia a certeza do "talento universal" de Millôr, como conta Janio neste novo texto da série dedicada ao artista.
Millôr: Palavras, palavras
Luis Fernando Verissimo
19.03.13
Com uma cena teatral que comprova sua rara inteligência, Millôr Fernandes desnorteou a plateia de um evento literário e a pôs para pensar. Seu amigo Luis Fernando Verissimo narra o episódio que testemunhou.
Millôr: Retrato 3×4
Fernanda Montenegro
18.03.13
"Seu ato de viver tinha todas as dúvidas certas. E era um ser mítico para nós que dificilmente e aparentemente lhe conhecíamos a essência." A homenagem escrita pela grande amiga Fernanda Montenegro abre a série dedicada a Millôr Fernandes, cujo acervo acaba de ser incorporado ao IMS. Em seu estúdio, foram inventariados 7.858 itens, sendo 6.577 obras, material que começa a ser catalogado.
Pagode, o samba que faz escola
Nei Lopes
28.01.13
Até a década de 1970, os sambistas que chegavam ao rádio e aos discos eram frutos diretos de suas escolas. Desde Dona Ivone Lara, isto não acontece mais. A geração de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz cresceu nos pagodes dos quintais cariocas, irradiadores da mais nova e visível linguagem do gênero, como conta Nei Lopes no quarto e último capítulo da série ""Escolas e samba: Crônica de um divórcio anunciado".
Da difusão ao descompasso
Nei Lopes
21.01.13
A invenção carioca das escolas de samba logo se disseminou pelo país e chegou ao seu auge, do ponto de vista musical, nas décadas de 1950 e 1960, para depois se diluir na era do show business. Nei Lopes conta essa trajetória no terceiro capítulo da série "Escolas e samba: Crônica de um divórcio anunciado".
Certidões de vida e identidade
Nei Lopes
14.01.13
Nos anos 1950 e 60, o mundo do samba se estruturava como um universo à parte, com regras, usos, costumes e até um vocabulário peculiar. Nesse universo, as células principais eram as escolas, cujo cotidiano girava em torno de famílias, festas e "livros de ouro", sem patrocínios nem transformação do samba-enredo em uma mercadoria qualquer. Esta é o segundo capítulo da série "Escolas e samba: Crônica de um divórcio anunciado", do compositor e escritor Nei Lopes.
Do rancho-escola ao ‘Professor’ Paulo
Nei Lopes
07.01.13
O compositor e escritor Nei Lopes, profundo conhecedor das histórias do carnaval, inicia a nova seção do Blog do IMS, intitulada Séries. Em quatro capítulos, que serão publicados às segundas-feiras, ele narra em Escolas e samba: Crônica de um divórcio anunciado a saga da diluição de uma das grandes criações da cultura popular brasileira.