Pazienza: derrota e niilismo
Joca Reiners Terron
28.12.16
A geração de Andrea Pazienza foi marcada pela derrota ideológica, aderindo ao niilismo de extração punk como forma de reação. O consumo de heroína, combatido anteriormente pela Autonomia Operaia, alastrou-se. O hedonismo desesperado da série de quadrinhos protagonizada por Zanardi, um machista cínico e manipulador, investigou a insinuante presença do mal nas ações cotidianas, no sexo e na falta de sentido das relações completamente desprovidas de afeto, a não ser aquele emanado pela associação masculina em prol da esculhambação mais sórdida.
A história do Animal – quatro perguntas para Pedro Aragão
Equipe IMS
03.01.14
Ao contrário da maioria das obras sobre gêneros musicais, conta o músico e pesquisador Pedro Aragão, "que normalmente salientam apenas os grandes compositores e intérpretes", o mítico O choro publicado em 1936 por Alexandre Gonçalves Pinto, o Animal, descrevia sem distinções tanto os expoentes da época quanto os "facões" (músicos ruins).