Uma voz fina
Julia Codo
03.07.18
No país do futebol, o esporte mais popular do mundo ainda parece ser considerado um território masculino. Julia Codo rememora sua vida de torcedora e destaca a participação feminina nas transmissões dos jogos da Copa do Mundo da Rússia.
O meio ainda é a mensagem
Carla Rodrigues
18.06.18
As conversas instantâneas pelo Whatsapp estão inscritas na ilusão de que a toda demanda corresponde uma possibilidade de resposta, o que é evidentemente impossível. Responder, monitorar, gerenciar e demandar são os verbos do tempo em que, como tudo é urgente, perdemos todos a noção do que é de fato uma emergência.
O lugar de Luan
Arthur Dapieve
09.05.18
Acho difícil entender a birra de Tite por Luan, o jovem, móvel e objetivo atacante do Grêmio. Todo mundo tem lá suas manias, vai. Se é verdade que o Brasil tem 207 milhões de técnicos de futebol, há 207 milhões de manias latentes às vésperas da convocação da seleção para a Copa da Rússia. A mania que conta, claro, é a do Tite. E, a meu ver, ele está exagerando.
Do “lá fora” ao “aqui dentro”
José Geraldo Couto
18.06.14
A abertura da Europa Ocidental aos atletas imigrantes, naturalizados ou oriundos de ex-colônias, como Balotelli (foto), resultou em equipes multiétnicas e bagunçou os estereótipos que contrapunham a “força europeia” ao “talento sul-americano ou africano”, escreve José Geraldo Couto. A convivência entre quem é "de fora" e quem está "dentro" também tem sido rica para os brasileiros na Copa, como mostrou a aceitação da invasão de torcedores de Gana a um shopping de Natal. Só a polícia continua despreparada.
Beyoncé é nós! Ou o Brazil não conhece o Brasil
Luiz Fernando Vianna
16.12.13
Clipe mostrando como é feliz a vida nas favelas brasileiras coroa uma semana em que a pátria brilhou: gladiadores se espancando numa arena do país que sediará a Copa; chuvas desalojando pessoas e alagando uma via recém-inaugurada na cidade que receberá as Olimpíadas; e falácias sobre UPPs e ônibus, temas das manifestações de junho.
Meio de campo
Sérgio Sant'Anna
12.09.11
E o Gerson? O que dizer de seus passes longos, como aquele passe para Pelé matar a bola no peito, deixar cair e fulminar o goleiro da Tchecoslováquia no segundo gol do Brasil na Copa de 70? Poderia falar de tantos outros, até nos que só vi jogar quando criança, como Zizinho e Jair da Rosa Pinto. Enfim, os artistas da bola, hoje tão difíceis de se ver e vou incluir também um estrangeiro que me encantava, Zinedine Zidane. E confesso que sempre me orgulhei de ser amigo de um deles, meio-campista, Afonsinho, irretocável na sua categoria, nos seus passes e também no carregar a bola, e ainda como pessoa humana.