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O real é o que resta
Renato Galeno
16.10.18
Quando a ficção científica, como a obra de Philip K. Dick, é mais real que o presente: o “processo civilizador” descrito por Norbert Elias – a crescente autocontenção da parte animalesca do ser humano – parece ter esbarrado no muro dos grupos de WhatsApp. A crença em “verdades” não fundamentadas possibilita a normalização da violência.
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Distopia da distopia
Bernardo Carvalho
20.07.16
"É irônico que as ficções científicas fiquem tão datadas, por mais proféticas que sejam. Todo filme de ficção científica está de certa forma condenado a uma representação paroxística do seu tempo, ou seja, a fazer uma estilização do passado que só o espectador do futuro será capaz de ver", diz Bernardo Carvalho. "Fassbinder parecia ter consciência dessa sina e jogar com ela ao conceber um futuro deliberadamente retrô e ultrapassado para caracterizar o mundo virtual criado pela grande corporação em O mundo por um fio. É um mundo povoado por "unidades identitárias", homens e mulheres aos quais não ocorre que sejam meras criações de computador."
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Alegorias da desesperança
Antônio Xerxenesky
07.04.15
Expresso do amanhã, longa do sul-coreano Bong Joon-Ho, recebeu uma aceitação crítica incomum para filmes de ação. Trata-se da adaptação cinematográfica de O perfuraneve, graphic novel francesa que criou a alegoria de um futuro distópico onde os sobreviventes de uma catástrofe climática habitam um trem em movimento perpétuo onde a sociedade se reconstrói com a mesma lógica capitalista.
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Ressaca semiótica
Cristina Lasaitis
03.09.13
"O argumento do Steven Pinker é que o declínio da violência é resultado de mudanças biológicas e cognitivas que levaram à sofisticação do nosso senso moral", conta Cristina Lasaitis a Fausto Fawcett em sua última carta, "e que, apesar de não termos garantias que essa paz será definitiva, vivemos o período mais pacífico da história da humanidade".