Eduardo Escorel
Ulisses: efeito terapêutico – por Eduardo Escorel
Eduardo Escorel
02.09.11
Ao voltar à União Soviética em 1932, as críticas a Outubro e A linha geral (O velho e o novo) haviam se transformado em acusações abertas de "formalismo" - equivalentes, na época, a uma condenação ao ostracismo. Eisenstein estava frustrado e desiludido (...). A leitura de Ulisses, feita quatro anos antes, quando estava convalescendo no Cáucaso, e o encontro com James Joyce no início de 1930, em Paris, não haviam sido esquecidos e passaram a ser referências constantes em seus escritos nos anos seguintes.