![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/740barbciv.jpg)
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/09/460barbciv.jpg)
Resquícios de civilização
Paulo Raviere
04.09.18
Mesmo nas civilizações supostamente mais desenvolvidas, a barbárie está sempre à espreita. Dos filósofos humanistas aos antropólogos, dos relatos dos exploradores aos romances distópicos, frequentemente somos lembrados de quão próximos estão esses extremos.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/08/460pacaraima.jpg)
Imaginário da fronteira
Suzana Velasco
29.08.18
Pacaraima, San Diego, Sicília: a política se faz também pela fronteira, ou apesar dela. Pessoas continuarão imigrando, num mundo em que as motivações do deslocamento são tão plurais que as categorias fixas de imigrantes e refugiados já fazem pouco sentido.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/09/460antunez.jpg)
Um filme de mocinho
José Geraldo Couto
15.09.17
Polícia Federal (passemos ao largo da piada do subtítulo: A lei é para todos) é um filme de mocinho. O que caracteriza o filme de mocinho, seja ele faroeste, policial, melodrama ou ficção científica, é uma simplificação extrema dos dados do real, eliminando ambiguidades e nuances para construir um universo dramático em que o bem e o mal estão muito bem delimitados. E a estratégia narrativa consiste em manipular o olhar e as emoções do espectador de modo a induzi-lo a tomar partido e torcer por um dos lados do conflito – o lado do “bem”, evidentemente.
![](https://d3otj36sf8mcy4.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/52/1382375249.jpg)
Causos em meio ao caos
Arthur Dapieve
21.10.13
"Difícil entender por que o Brasil age como se se envergonhasse de ter lutado, e do lado certo", questiona Arthur Dapieve ao comentar Mina R, de Roberto de Mello e Souza (irmão de Antonio Candido), uma obra de ficção inspirada nas vivências do autor como cabo da Força Expedicionária Brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.