José Geraldo Couto
Leon, Leon, Leon
José Geraldo Couto
14.10.11
Conheci Leon há uns vinte anos, cobrindo para a Folha de S. Paulo a Mostra Internacional de Cinema de que ele, mais do que fundador e diretor, era a encarnação. Mas Leon já fazia parte importante da minha vida muito antes disso, pois graças a ele eu tinha visto filmes desconcertantes como Malpertuis, fascinantes como Kaspar Hauser ou esmagadores como Saló. Tarkowski, Oshima, Paradjanov, Jarmusch, Ming-Liang, entre tantos outros nomes sonoros e exóticos, entraram no meu repertório (...) graças a esse sírio-armênio-brasileiro que unia como poucos a faculdade de sonhar e a tenacidade para transformar os sonhos em realidade.