Paulo Raviere

Substituir José de Alencar, por exemplo

Paulo Raviere

14.11.18

Nas escolas a leitura é desvinculada do cotidiano, mas quem lê por prazer frequenta ao mesmo tempo obras díspares: o Rubaiyat convive com os ensaios de Lamb, Charlie Chan Hock Chye e a nova temporada do Demolidor na Netflix. Assim seria possível misturar gêneros, mídias, lugares e épocas conforme a conveniência, aproximando o estranho do habitual, o erudito do popular – como na “vida real”.

A dívida com os clássicos

José Geraldo Couto

07.07.11

Tenho muitos amigos que torcem o nariz para o Woody Allen, acusando-o de pseudointelectualismo ou mesmo de anti-intelectualismo. Penso diferente. A meu ver, ele brinca, por um lado, com o pedantismo acadêmico, e por outro com a superficialidade intelectual de nossa época, mas ao mesmo tempo sabendo que trabalha com um meio de expressão também ligeiro e superficial, que é o cinema narrativo americano.