José Geraldo Couto

Os sonhos geométricos de Antonioni

José Geraldo Couto

20.04.17

Quando se fala em modos de apreensão do espaço-tempo diferentes daquele do cinema narrativo clássico, herdeiro do romance realista do século XIX, um nome que sempre vem à tona é o de Michelangelo Antonioni, um dos expoentes do cinema moderno. A boa notícia é que o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta a partir do próximo dia 26 em São Paulo e no Rio uma retrospectiva completa da obra do diretor italiano. No mês que vem a mostra chega também a Brasília.

Como mergulhar em Blow-up

José Geraldo Couto

09.12.16

Há duas maneiras, não necessariamente excludentes, de ver Blow-up (1966), a obra-prima de Michelangelo Antonioni que volta em cópia restaurada aos cinemas brasileiros no ano em que completa meio século de idade. A primeira abordagem atentaria para aquilo que, no filme, serve como retrato de sua época. Visto assim, seria apenas um documento histórico, uma encantadora peça de museu. Mas há um modo mais produtivo de mergulhar nesse filme imenso e buscar as razões de sua persistente vitalidade.

Uma vida sem sonhos e sem ambições

Mariarosaria Fabris

05.09.13

"Embora, como os diretores neorrealistas, Olmi tenha optado por um estilo antiespetacular e por uma narração em tom menor de uma vida sem desejos, eivada de melancolia, em seu filme estamos diante de uma nova realidade social, a do neocapitalismo", esclarece Mariarosaria Fabris a respeito de O emprego, de Ermanno Olmi, novo lançamento da coleção de DVDs do IMS.