José Geraldo Couto

Futuro do pretérito

José Geraldo Couto

06.10.17

Blade Runner 2049, de Denis Villeneuve. Digo logo que gostei. Não se trata de saber se o filme é “bom” ou “ruim”, avaliações tão instáveis e subjetivas, mas de reconhecer o que ele oferece em termos de entretenimento, espanto e reflexão. E há muito dessas três coisas nele.

Crusoé moderno

José Geraldo Couto

09.10.15

Iluminista e antropocêntrico em sua essência, Perdido em Marte é uma celebração da ciência, de uma crença no poder ilimitado da inteligência humana para domar as forças naturais e colocá-las a seu favor. É, nesse sentido, o exato oposto do 2001 de Kubrick, eivado de dúvidas e angústias sobre a condição e os limites do homo sapiens.

Sensibilidade muscular: o cinema de Tony Scott

Alexandre Matias e Heloisa Lupinacci

21.08.12

Antes de se jogar da ponte, Tony Scott havia deixado um bilhete suicida em seu carro, cujo conteúdo ainda não havia sido revelado pela polícia. Mas desconfiava-se que ele vinha atravessando um câncer que havia sido diagnosticado como sendo intratável - a família dele nega. Verdade ou ficção, nessa versão ele decide não perder a briga para a vida e faz como os personagens de seus filmes - assume a responsabilidade e ele mesmo se mata.