Escrita, nomadismo e queer
Mariana Lage
25.09.17
Em Argonautas, Maggie Nelson (foto) trabalha com o indizível da experiência e o avesso das palavras. A escrita, apesar de ferramenta para demarcar ou evidenciar o nomadismo, será sempre insuficiente diante da movência do que existe. As palavras se movem, os sentidos se alteram, as peles, os gêneros e os sexos se desdobram de um jeito particular, inaudito.
Sobre sexo, livros e morte
Carla Rodrigues
25.03.15
Chega ao mercado brasileiro Manifesto contrassexual, da autora espanhola Beatriz Preciado. Seu livro-manifesto data de 2002, é um marco na teoria queer, e sua chegada ao Brasil tantos anos depois pode ser considerada sinal de muitos sintomas: do atraso do debate sobre as fortes ligações entre sexualidade e heteronormatividade, de certa forma ainda mantido numa espécie de gueto como se fosse do interesse apenas de uns poucos.