José Geraldo Couto
Killer Joe, manifesto subversivo
José Geraldo Couto
14.03.13
Como a maioria dos críticos, sempre encarei William Friedkin como um eficiente e pouco mais que rotineiro cineasta de entretenimento, que ocasionalmente acerta a mão, como em Operação França, O exorcista e Viver e morrer em Los Angeles. Mas eis que, aos 77 anos, como quem chuta o pau da barraca, Friedkin joga na nossa cara um dos thrillers mais contundentes e corrosivos do cinema americano recente, Killer Joe.