Substituir José de Alencar, por exemplo
Paulo Raviere
14.11.18
Nas escolas a leitura é desvinculada do cotidiano, mas quem lê por prazer frequenta ao mesmo tempo obras díspares: o Rubaiyat convive com os ensaios de Lamb, Charlie Chan Hock Chye e a nova temporada do Demolidor na Netflix. Assim seria possível misturar gêneros, mídias, lugares e épocas conforme a conveniência, aproximando o estranho do habitual, o erudito do popular – como na “vida real”.
Neopopulismo
Bernardo Carvalho
28.10.15
Nesse novo populismo impulsionado pela internet, a naturalidade do lugar-comum subjuga o pensamento crítico, sob a batuta de oportunistas que se fazem passar por justiceiros e representantes da voz e do gosto do leitor contra a arbitrariedade das exceções, contra o elitismo de supostas igrejas, contra tudo o que sai da linha e parece incompreensível, demasiado irregular, estranho ou extraordinário. O resultado é menos democrático do que parece.
Os livros e autores decisivos de Calcanhotto, Scott e Lila
Equipe IMS
06.07.13
Adriana Calcanhotto contou na Casa do IMS na Flip, na sexta-feira, que ficou marcada por Mario Quintana desde a infância em Porto Alegre; Paulo Scott disse que A náusea, de Sartre, determinou sua opção pela literatura. E a franco-iraniana Lila Azam Zanganeh afirmou que Nabokov "é o grande escritor da felicidade".