A Argentina perdeu hoje um de seus maiores fotógrafos: Horacio Coppola. Nascido em 1906, Coppola começou na fotografia em 1927 por influência de seu irmão mais velho, que usava uma câmera de grande formato. As calles e esquinas de Buenos Aires foram as principais modelos capturadas pelas lentes do artista, que oferece uma visão única da cidade. O livro Visões de Buenos Aires, publicado pelo IMS, oferece uma compilação de registros que Coppola fez da capital argentina em seu momento de expansão e modernização. O fotógrafo foi amigo de Jorge Luis Borges, que o acompanhava em incursões urbanas em busca de diferentes facetas da cidade.
A partir do dia 17 de julho, o Instituto Moreira Salles abre a exposição “Luz, cedro e pedra: esculturas do Aleijadinho fotografadas por Horacio Coppola”, que oferece registros de obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), fotografadas em Minas Gerais em 1945. Coppola pretendia realizar uma grande exposição sobre o barroco mineiro, mas essas imagens continuaram inéditas até 1955, quando foram publicadas pela sua própria editora, a La Llanura, sob o título El Aleijadinho. A exposição apresenta aproximadamente 80 imagens fotográficas pertencentes à coleção do Instituto Moreira Salles. Veja abaixo alguma das fotografias desta exposição e de Visões de Buenos Aires: