André Conti

Marx e o moletom vermelho

André Conti

03.02.11

Meu colégio tinha um festival chamado Arteando, que revezava com a feira de ciências. Eu vinha de um sucesso estrondoso na sétima série, com um barômetro que causou sensação. Resolvi apresentar um trecho do manifesto comunista, em forma de peça. Era bem simples: primeiro entrava um amigo que representava a burguesia. A Tatiana fazia a voz do proletariado. Eu era o Marx, claro. E a gente colocou o gordinho do grupo num moletom vermelho; ele era o comunismo. Bicho, foi muito épico.

Todo poder aos sovietes

André Conti

26.01.11

Oi, Daniel. Olha, acho o bode uma boa. Não gosto muito de frase tatuada, embora uma das minhas tatuagens ? a preferida, por sinal ? tenha um "It's aworld of pain" ali no meio do desenho, que é bem de cadeia. Gosto demais dessa tatuagem, fiz com dezesseis anos e lembro que muita gente me encheu o saco (é um cara com um buraco na barriga e o outro jogando sal na ferida). Um chapa dos tempos de BBS disse que a tatuagem tinha carma ruim, que eu ia ter uma vida dolorida. Nunca é fácil, pra ninguém.