Roberto Rocha

Filmes shakespearianos

Roberto Rocha

30.11.16

Laurence Olivier, no prefácio que escreveu para a edição do roteiro de seu filme Henrique V (1944), afirma que “Shakespeare, de certa forma, escreveu para o cinema”. Olivier argumenta que, mais do que qualquer outra forma de escritura dramática, o teatro shakespeariano se prestaria, pelas suas próprias características formais, ao tratamento cinematográfico. Que características seriam essas? Roberto Rocha explica.

Poesia convulsiva

José Geraldo Couto

20.05.16

O cinema japonês tem pelo menos três gênios incontestes: Kenji Mizoguchi, Yasujiro Ozu e Akira Kurosawa. São inteiramente distintos e complementares. Numa simplificação grosseira poderíamos dizer que o tom predominante de Kurosawa é o épico; o de Ozu, o lírico; o de Mizoguchi, o dramático. Uma preciosa caixa de DVDs que está chegando às lojas (e às poucas locadoras que resistem) permite conhecer melhor a esplendorosa filmografia de Mizoguchi (1898-1956).

Três filmes entre a natureza e a natureza do cinema

José Carlos Avellar

21.05.14

A cena da morte da mãe da adolescente Kyoko em Futastsume no mado (em tradução literal, A segunda janela) é o momento mais bonito do Festival de Cannes até agora. Faz lembrar, mas supera, a sequência final do Sonhos de Akira Kurosawa. O belo longa da japonesa Naomi Kawase divide com o italiano As maravilhas a temática do romance de formação e com o turco Sonho de inverno a paixão pela natureza.