Mergulho no raso
José Geraldo Couto
20.04.18
Submersão, novo filme de Wim Wenders, não é ruim, embora desprovido da inquietação autoral e do grão de estranheza que caracterizavam seu melhor cinema. Já O terceiro assassinato transporta o japonês Hirokazu Kore-eda a um novo patamar.
Alemanha adentro, mundo afora
José Geraldo Couto
16.03.18
Em pedaços e Western (foto), dois filmes alemães, refletem de modos diferentes e até contrastantes sobre a complexa relação da Alemanha com o mundo contemporâneo. Não são painéis sociológicos ou políticos, mas histórias concentradas na trajetória de uns poucos personagens comuns, ou quase.
Eros e Tânatos
José Geraldo Couto
22.06.17
Dia de falar brevemente de assuntos diversos. Um deles é Tabu (1931), último filme do gênio Friedrich Murnau. A história do trágico amor proibido entre dois jovens nativos de uma ilha dos Mares do Sul será exibido na Sessão Cinética desta quinta, dia 22/6, no cinema do IMS Rio. Como de costume, depois da exibição haverá um debate com os críticos da revista.
O mundo como teatro
José Geraldo Couto
10.02.17
Toni Erdmann, da alemã Maren Ade, que concorre ao Oscar de filme estrangeiro depois de ter conquistado uma porção de prêmios em festivais como Cannes, San Sebastián e Toronto, pode ser descrito como uma comédia amarga sobre o nosso tempo. Mas, como veremos, é muito mais do que isso. Ainda estamos em fevereiro, mas já se pode dizer sem medo que é um dos grandes filmes do ano.
Distopia da distopia
Bernardo Carvalho
20.07.16
"É irônico que as ficções científicas fiquem tão datadas, por mais proféticas que sejam. Todo filme de ficção científica está de certa forma condenado a uma representação paroxística do seu tempo, ou seja, a fazer uma estilização do passado que só o espectador do futuro será capaz de ver", diz Bernardo Carvalho. "Fassbinder parecia ter consciência dessa sina e jogar com ela ao conceber um futuro deliberadamente retrô e ultrapassado para caracterizar o mundo virtual criado pela grande corporação em O mundo por um fio. É um mundo povoado por "unidades identitárias", homens e mulheres aos quais não ocorre que sejam meras criações de computador."
Schroeter: cinema e paixão
José Carlos Avellar
07.08.13
"Werner Schroeter foi um diretor que fez cinema movido pela paixão". José Carlos Avellar apresenta a trajetória do realizador alemão, que terá 16 filmes exibidos na mostra Entre a Avant-Garde e o Cinema de Arte, em cartaz no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro de 9 a 22 de agosto.