2018 e suas memórias
Carla Rodrigues
16.05.18
Recebi um convite para uma reunião da turma da escola, 40 anos de conclusão do segundo grau. Penso nesses 40 anos quando vejo em torno de mim todas as homenagens aos 50 anos de Maio de 1968, seu espírito revolucionário, suas promessas de futuro que ainda estão aí, ora nos assombrando como fantasmas, ora nos animando a ir às ruas de novo e mais uma vez. Há debates, livros, seminários, e há sobretudo o fato de que, se na França ou na Alemanha 1968 é um marco em direção a um novo futuro, no Brasil é o ano do assassinato, pela polícia, do estudante Edson Luís, da Passeata dos Cem Mil e da decretação do AI-5.
Todo mundo mente
Carla Rodrigues
19.12.16
Na experiência cotidiana, estamos todos diante da impossibilidade de distinção entre verdades e mentiras – da timeline do Facebook ao noticiário, dos discursos dos políticos aos programas dos candidatos, da publicidade aos grandes juristas, do plebiscito inglês que promoveu o Brexit ao futuro presidente dos EUA, Donald Trump, do Congresso ao STF, numa lista infinita de exemplos que 2016 não nos deixará esquecer tão cedo.
A imaginação literária (I): O cérebro do jaguar
Léo Schlafman
13.05.13
Em O cérebro do jaguar, primeira parte da trilogia A imaginação literária, que será publicada ao longo da semana no Blog do IMS, Léo Schlafman parte de uma frase de Lautréamont sobre Shakespeare para discutir as possíveis diferenças de intensidade entre a leitura feita por um escritor e aquela realizada por um leitor comum - que pode até ser mais sincera.