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Ulisses: efeito terapêutico – por Eduardo Escorel
Eduardo Escorel
02.09.11
Ao voltar à União Soviética em 1932, as críticas a Outubro e A linha geral (O velho e o novo) haviam se transformado em acusações abertas de "formalismo" - equivalentes, na época, a uma condenação ao ostracismo. Eisenstein estava frustrado e desiludido (...). A leitura de Ulisses, feita quatro anos antes, quando estava convalescendo no Cáucaso, e o encontro com James Joyce no início de 1930, em Paris, não haviam sido esquecidos e passaram a ser referências constantes em seus escritos nos anos seguintes.
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Parasitas do afeto humano
André Conti
01.04.11
Não lembro bem em que momento, mas nós compramos uma cadela. Minha única exigência foi que a batizassem de Nádia, em homenagem à companheira de Vladimir Ilich, o nosso Lênin. Era um labrador marrom, extremamente estúpido, com essa agressividade afetuosa dos cães bobões.