‘Sou um poeta e sei disso’
Guilherme Freitas
13.10.16
Nos últimos anos, quando o nome de Bob Dylan era cotado para o Nobel de Literatura, sempre havia quem protestasse contra a possibilidade de o maior prêmio literário do mundo ser concedido a um compositor. Nesta quinta, a Academia Sueca enfim o reconheceu como criador de “novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana”, encerrando uma polêmica que, a rigor, nunca fez sentido. Afinal de contas, Dylan foi aceito como poeta desde o início de sua carreira musical por ninguém menos que Allen Ginsberg.
O vídeo dos físicos
Equipe IMS
29.06.16
Um compacto de 26 minutos da conversa entre o físico francês Serge Haroche (Prêmio Nobel de Física em 2012) e o brasileiro Luiz Davidovich (professor titular do Instituto de Física da UFRJ e presidente da Academia Brasileira de Ciências), após sessão especial do filme Copenhagen, de Howard Davies, no IMS-RJ. A mediação é do jornalista Bernardo Esteves, da revista piauí.
A assim chamada realidade
Camila von Holdefer
01.04.16
Em Liquidação, um caso amoroso narrado por uma personagem parece ao protagonista “simples como um conto, e impossível como a vida”. Ler o Nobel de Literatura Imre Kertész (1929-2016) é resolver essa questão principal: afinal, escrever tem algum valor? E a vida? Para nossa surpresa, a resposta é positiva. Para Camus, “o erro de uma certa literatura é acreditar que a vida é trágica porque é miserável”, uma vez que “pode ser emocionante e magnífica, [e] esta é sua tragédia”. Em um certo sentido, a obra de Kertész reflete sua consciência disso.
Patrick Modiano: o esquecido e os esquecimentos
Kelvin Falcão Klein
09.10.14
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2014, o francês Patrick Modiano ressurge agora após ser deixado um pouco de lado nos últimos tempos. A ironia da situação possivelmente o agradaria, já que a maioria de seus livros trata justamente de memória e de esquecimentos.
Quem tem medo do lobo mau?
Paulo Nogueira
23.01.13
Há um mês, António Lobo Antunes verteu o ponto final em mais um romance, que diz ser o seu último. Será publicado em 2014 e já tem nome: Caminho como uma casa em chamas. Leia o perfil traçado por Paulo Nogueira realizado a partir de uma entrevista exclusiva com o escritor português, que tem um grande ídolo na vida: ele mesmo
Cosic, o não-Nobel
Paulo Roberto Pires
06.10.11
Muita gente não estranhou quando, ao abrir esta manhã o site da Academia Sueca, deu com o nome de Dobrica Cosic como vencedor do Nobel de Literatura de 2011. (...) Menos de 15 minutos depois, era anunciado em Estocolmo o nome do poeta sueco Tomas Tranströmer, o verdadeiro vencedor e, também ele, apontado como um dos favoritos. Cosic foi "eleito", isso sim, por um grupo de autodenominados "ativistas" que, num site cujo endereço é confundível com a página oficial do Nobel, reproduziram com precisão o design e a linguagem pomposa dos anúncios oficiais do prêmio.