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O leão ainda ruge
José Geraldo Couto
09.11.18
O outro lado do vento, longa inédito que Orson Welles começou a rodar em 1970 e retomou ao longo de seus últimos anos de vida sem nunca finalizar, acaba de vir à tona pelas mãos da Netflix. O interesse não é apenas histórico: o filme é extraordinário, de uma potência criativa impressionante.
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Resquícios de civilização
Paulo Raviere
04.09.18
Mesmo nas civilizações supostamente mais desenvolvidas, a barbárie está sempre à espreita. Dos filósofos humanistas aos antropólogos, dos relatos dos exploradores aos romances distópicos, frequentemente somos lembrados de quão próximos estão esses extremos.
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Futuro do pretérito
José Geraldo Couto
06.10.17
Blade Runner 2049, de Denis Villeneuve. Digo logo que gostei. Não se trata de saber se o filme é “bom” ou “ruim”, avaliações tão instáveis e subjetivas, mas de reconhecer o que ele oferece em termos de entretenimento, espanto e reflexão. E há muito dessas três coisas nele.
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Trama, treta, drama
Kleber Mendonça Filho
11.05.17
Eu vi essa cópia nova de O que terá acontecido a Baby Jane? (1962), de Robert Aldrich, no Festival de Londres, em 2012, e me chamou a atenção a reação da plateia. Não sei se eu havia construído a minha própria relação com o filme em casa, mas eu me lembrava de um verdadeiro horror movie. Naquela sala de cinema, muita gente parecia rir, e logo descobri que eu também ria, um tipo tenso de riso pós-moderno, uma liberação coletiva de energia humana.
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Filmes shakespearianos
Roberto Rocha
30.11.16
Laurence Olivier, no prefácio que escreveu para a edição do roteiro de seu filme Henrique V (1944), afirma que “Shakespeare, de certa forma, escreveu para o cinema”. Olivier argumenta que, mais do que qualquer outra forma de escritura dramática, o teatro shakespeariano se prestaria, pelas suas próprias características formais, ao tratamento cinematográfico. Que características seriam essas? Roberto Rocha explica.
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O estúdio fotográfico Chico Albuquerque
Sergio Burgi
24.02.14
Chico Albuquerque notabilizou-se como um dos pioneiros da fotografia de publicidade no Brasil e se tornou referência não apenas nesta área mas também na fotografia de estúdio (retratos), na fotografia industrial e na fotografia de arquitetura e de documentação urbana. Sergio Burgi apresenta a trajetória do fotógrafo, que recebe exposição no IMS-RJ a partir de 25/2.
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É proibido proibir, mas não opinar
José Geraldo Couto
01.09.11
Que fique claro: não estou criticando esta nova situação, nem lamentando nostalgicamente o fim da arte do passado. Para mim, a maior babaquice é suspirar pela "Arte", ou pelo "Belo", escritos assim, com maiúsculas, e vistos como entidades abstratas, a-históricas. Penso que cada obra de arte - ou cada objeto estético, cada artefato expressivo, cada manifestação material do espírito, como quiserem chamar - cria suas próprias regras, sua própria lógica, seus próprios critérios e valores. Se conseguir tocar a sensibilidade e a inteligência de outros, muito bem. Se não conseguir, paciência.