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Sororidad
Daniel Pellizzari
03.05.18
Por um balaio de motivos, dos práticos aos patológicos, escrevo ficção muito devagar. Essa lentidão acabou transformando o que seria meu novo romance em um livro com três narrativas independentes. A primeira se chama Sororidad e narra as histórias entrecruzadas de uma mulher com disforia de espécie – nasceu humana, mas se identifica como cabra – e de um grupo de argentinas que, ao serem abandonadas nas estradas do Rio Grande do Sul, se unem para criar uma comunidade rural isolada do resto do mundo.
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Obscuros de estimação
Daniel Pellizzari
03.10.16
Escrever é uma coisa, ser lido é outra. Alguns escritores dão o melhor de si, produzem uma obra consistente, e quase ninguém percebe. Outros autores fazem um sucesso estrondoso enquanto vivem e acabam esquecidos pouco depois de morrer, por motivos muitas vezes insondáveis. Se incluirmos as notas de rodapé e as anotações nas margens das páginas, a história da literatura é formada em sua maior parte por escritores que ninguém lê, ou que ninguém jamais leu, ou que de repente pararam de ser lidos. As manhas e humores da peneira do cânone, esta quimera, escapam a qualquer tentativa de delimitação. E mesmo o conceito de obscuro varia bastante: o desconhecido de um país pode ser a estrela de outro, e há quem fique realmente embasbacado ao saber que o autor X, que ele tanto aprecia, é um perfeito estranho para quase todas as outras pessoas.
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Diário do Forte de Papelão
Daniel Pellizzari
01.07.16
Por trás de sua fortaleza de caixas de papelão, o escritor e tradutor Daniel Pellizzari, da Coordenação de Internet do IMS, arrisca um diário pessoal com o que lhe vem à cabeça durante a Festa Literária Internacional de Paraty e descobre, enquanto desempenha suas múltiplas funções no evento, que não há tempo para a introspecção na FLIP.
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Só falta o cheiro
Daniel Pellizzari
17.12.15
Todo bibliófilo é obcecado pelo cheiro dos livros, e daí veio meu fascínio por bibliotecas com coleções de livros antigos. Sim, há também a fruição estética do objeto, o prazer do conteúdo, a presença severa da aura histórica, mas o cheiro é fundamental. Eis que conheci a Biblioteca Digital Mundial, que é, pelo menos até agora, o ápice da experiência da bibliomania na internet. São quase 13 mil documentos perfeitamente organizados. Só falta o cheiro.
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Instantâneos da mente
Daniel Pellizzari
03.11.15
Cada vez mais parte considerável dos registros de um indivíduo são digitais, e aos poucos vamos usando esse material como uma espécie de cérebro externo, auxiliar. E se alguém tiver acesso a esse conteúdo após a nossa morte? Uma personalidade exposta, mecanismos mentais em estado bruto, tudo tão íntimo e em tantos aspectos tão diferente do que mostramos ao mundo, seja nas interações cotidianas ou no reality show cuidadosamente montado que transmitimos todos os dias pelas redes sociais. O que alguém deduziria a partir de tudo isso? Que retrato seu emergiria de uma intervenção dessas, leitora? Você está guardando tudo direitinho e em segurança, leitor?
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Bom Fim, sem fim
Daniel Pellizzari
31.08.15
O documentário Filme sobre um Bom Fim, de Boca Migotto, conta a história da era de ouro de um bairro icônico de Porto Alegre. Ao longo das décadas de 1970 e 1980, o Bom Fim abrigou uma efervescência cultural e boêmia que rendeu inúmeros frutos no audiovisual, na música e em outras artes, e que também criou um espírito coletivo que seguiu em frente mesmo após a decadência dessa faceta do bairro.
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Histórias sem fim
Daniel Pellizzari
24.03.14
"Satisfeito com o livro, resolvi que o verdadeiro teste da eficácia de Cantiga só poderia ser realizado por leitores infantis". Com ajuda dos filhos, Daniel Pellizzari comenta o livro infantil Cantiga, do francês Blexbolex.
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Vitória do conto, por nocaute
Daniel Pellizzari
10.10.13
Alice Munro, contista canadense, é a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2013. Trabalhando exclusivamente com um gênero que nem sempre recebe a atenção devida, a escritora tinha anunciado sua aposentadoria em julho deste ano.
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Sim, os mortos são uma gentinha
Daniel Pellizzari
25.09.13
Daniil Kharms, um dos pioneiros do absurdismo, enfim recebeu a primeira - e caprichada - edição brasileira: Os sonhos teus vão acabar contigo. Daniel Pellizzari escreve a respeito do livro, apresenta Kharms aos não iniciados e relembra a vez em que o escritor russo, morto em 1942 durante o Cerco de Leningrado, plagiou um de seus contos.
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Esboço da artista enquanto musa da Geração Y
Daniel Pellizzari
25.08.13
Daniel Pellizzari traça um perfil de Sasha Grey, atriz, fotógrafa e escritora que surgiu como estrela pornô e veio ao Brasil para lançar seu primeiro livro, o romance erótico Juliette Society.