As pinturas mais interessantes da Bienal
Paulo Pasta
03.12.12
Muito se falou das instalações da 30ª Bienal de São Paulo, intitulada A iminência das poéticas, mas foram raras as discussões em torno da pintura. A convite do Blog do IMS, o pintor, desenhista e ilustrador paulista Paulo Pasta comenta as pinturas que considerou mais interessantes no evento, que se encerra no próximo dia 9.
Diante do cansaço, um óasis
Felipe Scovino
01.11.12
O crítico Felipe Scovino comenta a experiência de contemplar os quadros de Edward Hopper expostos no Grand Palais parisiense. Para Scovino, "os personagens [de Hopper] muitas vezes se apresentam de forma fantasmagórica, parecem estar à margem da transformação pela qual a cidade atravessa e estão cientes disso".
Os fios da Bienal – por Sérgio Bruno Martins
Sérgio Bruno Martins
18.10.12
A 30ª Bienal, de curadoria de Luis Pérez-Oramas, não se contenta em ser a "próxima parada" e busca recobrar - sem nostalgia pelo modelo modernista - um sentido de pausa ou intervalo capaz de problematizar a paisagem da arte contemporânea.
O conforto dos estranhos – por Paulo Roberto Pires
Paulo Roberto Pires
09.10.12
Paulo Roberto Pires, na nova seção do blog do IMS dedicada a comentar exposições em cartaz no mundo, visita o Turbine Hall, gigantesca ante-sala do museu Tate Modern, onde conhece (e participa de) uma inusitada obra de arte de Tino Sehgal.
Reina Sofia, o último circuito ideológico
Bruno Mattos
28.08.12
O Centro Cultural Reina Sofia, onde a obra de Pablo Picasso se encontra em exibição, funciona de forma semelhante ao Museu do Louvre: 90% dos visitantes enfrentam as filas, pagam o ingresso, perguntam a um segurança onde está a Mona Lisa, se acotovelam para tirar uma fotografia com os seus smartphones e procuram pela saída, ignorando uma coleção riquíssima que percorre séculos da história da arte. Da mesma maneira, a maior parte das pessoas que passam pelo Reina Sofia sabe exatamente o que quer ver e não perde tempo percorrendo as demais salas de exposição.
A Nise da Silveira que eu conheci
Elvia Bezerra
13.07.12
Nise da Silveira manteve clara sua proposta ao longo da vida: reconhecer a complexidade das condições psíquicas que se afastam das ditas normais e proceder à investigação desses "diferentes estados do ser" como chamou Antonin Artaud ao processo de desintegração da psique. O método de pesquisa? O da terapêutica ocupacional, da qual ela nunca se afastaria e que lhe permitiu estudos de casos hoje clássicos da psiquiatria, como os de Raphael e Emygdio, cujas obras recebem novas luzes na exposição que se inaugura no dia 14 de julho.
Modi maudit?
Flávio Moura
17.05.12
A imagem consolidada a seu respeito enfatiza a relação com álcool e as drogas como um ímpeto autodestrutivo que o levou à morte. O que Secrest mostra, com bastante documentação, é que Modigliani não bebia mais do que os colegas nem tinha sintomas de alcoolismo ou vício em outras drogas, que também consumia em taxas aceitáveis para o período.
IMS ganha novo museu em São Paulo
Equipe IMS
19.12.11
O Instituto Moreira Salles terá um novo museu em São Paulo. O projeto do escritório Andrade Morettin Arquitetos venceu o concurso do qual participaram outros cinco escritórios brasileiros para a construção - em um terreno na avenida Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Consolação - de um edifício que destinará três andares (algo como 1.200 metros quadrados) somente para exposições e terá também um cinema/auditório, uma biblioteca de fotografia, salas de aula para cursos, cafeteria, loja e a administração do IMS.
Exposição Extremos: galeria de imagens
Equipe IMS
10.06.11
De 21/9 a 27/11/11, o Instituto Moreira Salles, em parceria com a Maison Européene de la Photographie, traz ao Brasil, por ocasião do FotoRio 2011, a exposição Extremos: fotografias na coleção da Maison Européene de la Photographie - Paris. Com curadoria de Milton Guran, coordenador do FotoRio, e de Jean-Luc Monterosso, diretor da MEP, e com a colaboração de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS, a mostra reúne 100 imagens que representam situações extremas da história.
A egípcia de cabelo roxo – Daniela Thomas posa para Steinberg
Daniela Thomas
26.05.11
Steinberg rodara a maçaneta e abrira a porta sozinho. Um gesto banal, um rosto banal. Chegava ao fim - sem nenhuma pompa - uma longa e interminável semana desde que havíamos combinado de visitá-lo. Chegavam ao fim quase 25 anos da minha vida e pelo menos 20 de devoção àquela criatura absolutamente comum que abrira a porta.