José Geraldo Couto

Urgentes, na contramão

José Geraldo Couto

12.05.17

Não há tempo nem espaço para abordar todos os filmes relevantes em cartaz. Cabe então falar dos mais urgentes, isto é, daqueles que, por trafegarem na contramão do mercado, correm o risco de ser logo expelidos do circuito exibidor: Beduíno, o novo filme de Julio Bressane, Éden, de Bruno Safadi, e o documentário Crônica da demolição, de Eduardo Ades.

Um crítico em meio ao todo

Orlando Margarido

21.03.17

Tome-se aleatoriamente um ensaio de José Carlos Avellar e será possível detectar muitas das características de seu pensamento e ofício. A análise crítica, seja relativa a um período cinematográfico, seja específica a um filme, era uma delas. Era frequente o crítico adotar o registro pontual para chegar ao mais amplo. Afrontava seu tema não numa análise fechada em si, mas em variado "diálogo" com textos e entrevistas de pares teóricos e realizadores. Avellar fazia ecoar, assim, pontos de vista convergentes ou divergentes a uma tese. Esse procedimento singular de análise foi sendo estabelecido e aperfeiçoado aos poucos.

Trigo e joio na Mostra

José Geraldo Couto

28.10.16

Na reta final da 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, cabe separar o trigo do joio para não perder tempo nem oportunidades. Os comentários a seguir não são críticas, mas impressões provisórias e precárias. Voltaremos oportunamente e com mais detença a algumas dessas obras.

Num táxi, no Rio de Janeiro

José Carlos Avellar

06.10.14

Da extensa e variada filmografia de Hugo Carvana (1937-2014), morto no último sábado, o que logo surge na memória do espectador é o personagem que ele desenvolveu nos primeiros filmes que dirigiu, Secundino Meireles. Ator em pouco mais de cem filmes e diretor de nove longa-metragens, Carvana fez muito mais que a invenção do personagem malandro.

Wang Bing: a história pequena

José Carlos Avellar

15.05.14

Considerado um dos principais nomes do documentário contemporâneo, o cineasta Wang Bing busca conexão com o passado em uma China que parece desprezar a história. Seus filmes se utilizam de recortes individuais e de pequenos grupos de trabalhadores para fazer reflexões sobre os rumos da sociedade chinesa. Começa em 16 de maio a mostra dedicada ao cineasta, no IMS-RJ.